As previsões agrícolas, em 30 de novembro, apontam para uma campanha oleícola histórica, com uma produção de azeitona para azeite superior a 1,1 milhões de toneladas (+55% face a 2020), a maior da série (1945-2021). Esta produção extraordinária conduziu ao esgotamento da capacidade de receção e armazenamento do bagaço de azeitona nas unidades de extração, levando mesmo à interrupção da colheita, com eventuais impactos negativos na qualidade e quantidade de azeite produzido. Na castanha, estima-se uma diminuição de 10% na produção, resultante da falta de humidade dos solos e dos ataques não controlados de septoriose. Quanto ao milho, a produção deverá registar um aumento de 5%, numa campanha fortemente marcada pela subida dos preços dos meios de produção, cujo efeito foi atenuado pelo aumento das cotações internacionais desta commodity.
A instalação dos cereais de inverno está a ser condicionada pela escassa precipitação (principalmente no Alentejo) e pela subida dos preços dos meios de produção, prevendo-se assim a manutenção da área semeada.
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