Num artigo anterior (Via Láctea, nº15, Janeiro de 2000), tentámos chamar a atenção para alguns problemas e dificuldades decorrentes do processo de expansão que o sector da atividade queijeira tradicional vem revelando nos últimos anos, os quais consideramos altamente limitantes da qualidade dos produtos, particularmente para os queijos com Denominação de Origem Protegida (DOP). Neste artigo, pretendemos abordar, ainda que sumariamente, o conceito de qualidade aplicável a estes produtos, bem como alertar para a necessidade de, cada vez mais, se dever contribuir para que a ligação destes produtos às regiões seja efetiva, isto é, de se criarem condições para que os fatores potencialmente geradores da tipicidade, uma das vertentes da qualidade, se possam evidenciar, contribuindo para tornar o produto único e genuíno.
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